quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Refeição de todos os tipos.

Alunos aprendem a comer bem e mais barato !

Alunos aprendem a comer bem e mais barato
Ontem
Alunos do Agrupamento de Escolas de Alvide, Cascais, trocam frequentemente a refeição da cantina por uma visita ao supermercado mais próximo. Criar bons hábitos com pouco dinheiro e preocupações ambientais é o objectivo do projecto "Comer Bem.com".

"Gastam mais a comer mal no supermercado, onde compram um pacotão de batatas fritas e um litro e meio de Coca-Cola e ficam almoçados, do que na cantina, onde têm uma refeição completa, muitos a custo zero", afirma a professora Ana Costa, uma das coordenadoras do projecto, juntamente com a colega Ana Vilas-Boas.

No diagnóstico que fundamenta o projecto, as docentes apontam "grandes falhas" no agrupamento no que diz respeito ao consumo de produtos hortícolas e frutos e casos de obesidade "em vários alunos", constatando ainda que "hábitos alimentares errados e má gestão financeira das famílias parecem estar interligados".

Assim, na disciplina de Área de Projecto, duas turmas do 12.º ano e outra do 9.º começaram na última semana a receber formação em diversos temas: alimentação saudável e distúrbios limentares, gestão financeira e educação e sustentabilidade alimentar.

No final do ano lectivo, pretende-se que os estudantes envolvidos, mais de 40, transmitam as competências adquiridas aos colegas do 1.º ciclo, e que, por outro lado, se tornem também agentes activos junto dos familiares, influenciando-os nos seus hábitos de consumo.


Ao longo do projecto, os alunos vão aprender a analisar rótulos de embalagens de alimentos, pesquisar receitas saudáveis, elaborar menus, fazer compras económicas, confeccionar comida e elaborar um livro de receitas, entre outras actividades.

Ana Costa sublinha ainda a importância da parte financeira do projecto, já que a maioria da comunidade educativa provém de uma "classe média bastante baixa".

"É muito importante ensinar a cuidar da saúde e do bolso, não apenas para os alunos com mais dificuldades, mas para todos", conclui.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Refeição de todos os tipos.

Refeição Saudavel..


Existe muitas vezes a ideia errada de que para fazer uma refeição saudável é necessário gastar muito dinheiro – hoje em dia isso não é o caso. Quer vivam uma situação financeira mais apertada, quer queiram apenas poupar nas contas do supermercado, isso não tem de se reflectir à mesa, nem no corpo ou paladar.

Operação supermercado. A base de um plano de refeições salutar e económico começa no supermercado ou melhor começa com uma lista pré-elaborada onde constam exclusivamente os artigos necessários para essa semana ou mês. Se quiserem ir ainda mais longe planeiem antecipadamente as diferentes refeições para uma lista ainda mais precisa. Uma vez no supermercado (é preferível fazer compras depois de uma boa refeição), em vez de estarem atentos às guloseimas, concentrem-se na lista e na análise de preços para aproveitarem eventuais promoções. Aprendam a fazer compras saudáveis e baratas.

Lista básica. Na vossa despensa e frigorífico não devem faltar os seguintes ingredientes económicos, para que possam criar, em torno dos mesmos, várias e saudáveis refeições: atum em água, massa e arroz integral, cuscuz, risoto, enlatados (tomate, feijão, espargos, alcachofras, lentilhas, cogumelos, milho, grão de bico…), aveia, tortilhas, pão de pita, tofu, lacticínios magros, nozes, frutos secos, peixe (fresco ou congelado) e carne magra (frango e peru), etc. Descubram ainda outros alimentos saudáveis e com esta base alimentar basta adicionar legumes para rapidamente confeccionarem tiras de frango salteadas com legumes e acompanhadas de arroz integral, por exemplo. As combinações são muitas e saborosas!

Fruta e legumes. Todos sabemos qual a importância da fruta e legumes numa dieta alimentar saudável, para não falar nas doses diárias recomendadas… tudo isto pode tornar-se caro, a não ser que se limitem a comprar a fruta e os legumes exclusivamente dentro da sua época de produção. A época das mangas é em Março/Abril, o que significa que se as comprar em Setembro, por exemplo, irá pagar um preço muito mais elevado. Para além disso, tentem comprar localmente, ou seja, directamente do produtor se possível. Os legumes congelados são ainda outra excelente opção uma vez que são baratos, têm os mesmos nutrientes que os frescos e duram mais tempo sem se estragarem.

Produção caseira. Não há nada mais saudável e delicioso do que produzirem os vossos próprios legumes e ervas aromáticas. Quer tenham muito espaço ou apenas alguns vasos numa varanda, um jardim caseiro é fonte de saúde e prosperidade. O mesmo aplica-se aos produtos cultivados pelos vossos pais ou amigos que generosamente vos oferecem fruta ou vegetais caseiros. Se tiverem medo que alguma coisa se estrague, dediquem algum tempo a lavar e a cortar os legumes para os congelar para futuro uso, façam uma grande panela de sopa que também pode ser congelada em doses individuais ou então experimentem fazer uma compota que rende vários e deliciosos frascos.

Substituições inteligentes. Existem vários ingredientes culinários que podem ser facilmente substituídos por outros produtos – mais baratos e melhores para o nosso organismo. O sal é um bom exemplo: a verdade é que os nossos corpos não necessitam de grandes quantidades de sal (que aliás são bastante prejudiciais) e este pode ser simplesmente substituído por ervas aromáticas… se forem do vosso jardim, tanto melhor. Outro exemplo são os ovos necessários para determinadas receitas e que podem ser trocados por algumas colheres de farinha de soja, baixando assim os níveis de colesterol e o dinheiro a sair da carteira, uma vez que um pacote de farinha dura bastante tempo. Ainda no que toca à confecção de bolos, queques e outras guloseimas, se substituir o óleo vegetal por compota de maçã (melhor ainda se esta for caseira!), tornará os seus doces mais salutares, sem perder pitada de sabor. Na hora de grelhar bifes, evitem encharcar o tacho com manteiga, azeite ou óleo – se tiverem um bom grelhador, não necessitam de adicionar nenhum condimento e vão poder desfrutar, na mesma, de uma saborosa carne grelhada.

Invistir na cozinha. A pensar certamente nos dias agitados e economicamente difíceis que muitas pessoas vivem actualmente, tem havido não só uma proliferação de livros e sites empenhados em ensinar-nos como comer saudavelmente, mas também como poupar nesta fatia do orçamento mensal que pode ser bastante pesada. Aproveitem toda a informação que existe a este respeito e aprendam a cozinhar bem, depressa, de forma variada, saudável e económica.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Refeição de todos os tipos.


A alimentação adequada é resultado do que é ingerido durante todo o dia.

Assim, a soma dos alimentos que compõem as refeições irá fornecer - ou não - nutrientes na quantidade recomendada para que o organismo funcione adequadamente.



Os alimentos devem ser distribuídos em, pelo menos, cinco refeições por dia para que possa haver variedade alimentar e, com isso, maior quantidade de nutrientes, além de evitar a concentração de substâncias em poucas refeições o que prejudicaria a absorção das mesmas.

Entre essas refeições que compõem a alimentação, qual é o papel e importância do café da manhã?

Entre a última refeição do dia e a primeira (desjejum), há um longo período de jejum. Isso significa que o organismo, depois de esgotada a principal fonte de energia, a glicose, passa a utilizar o glicogênio estocado, principalmente, no fígado. Durante o sono, o organismo continua trabalhando, em um ritmo menor, mas ele mantém as funções básicas como respirar, o funcionamento cardíaco, circulação, entre outros. Todas essas funções precisam de energia para serem realizadas.

Pela manhã, ao acordar, é necessário fornecer energia para que sejam realizadas as tarefas do dia. Isso significa, que o café da manhã fornecerá, entre outros nutrientes, carboidratos para que possam ser realizados os trabalhos do dia a dia, influindo no rendimento diário.

Para quem deseja emagrecer, é bom ficar atento! Realizar o café da manhã está associado à diminuição da fome nas refeições seguintes o que reduz o risco de comer excessivamente no meio do dia. Além disso, pessoas que costumam fazer o desjejum logo que acordam têm mais chances de manter ou controlar o peso.

Os carboidratos não são os únicos nutrientes fornecidos, principalmente, pelos alimentos que compõem o café da manhã. Veja na tabela abaixo mais motivos para torná-lo uma das principais, senão a principal, refeições do dia.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Refeição de todos os tipos.


Cafe da manhã

O desjejum, quebra-jejum[1], mata-bicho (português angolano e moçambicano), pequeno-almoço (português europeu) ou café-da-manhã (português brasileiro) é a primeira refeição do dia, precedendo o almoço ou ceia. É consumido geralmente pela manhã.
A composição do desjejum varia muito com as culturas e tem variado com as modificações da sociedade, devidas ao desenvolvimento e novas maneiras de viver. No mundo rural, a primeira refeição era composta dos restos do jantar, ou de uma sopa feita com aqueles, para os membros da família que saíam cedo de casa para o trabalho ou para a escola, por vezes longe de casa. Na cidade, é geralmente mais simples - café ou chá, acompanhando algum tipo de pão com manteiga e doce de fruta, por vezes algum tipo de suco. Outro componente desta refeição são os cereais, às vezes na forma de müsli.
No entanto, isto varia com os países e reflete-se na hotelaria: é normal, num hotel, ser oferecida a opção entre um desjejum continental (pão com manteiga e algum tipo de doce) e um desjejum americano, britânico ou inglês, que pode incluir ovos, bacon, salsichas e feijões com molho doce, sempre acompanhado de café ou chá. A designação desjejum continental deriva de uma visão britânica da Europa continental como entidade separada das ilhas britânicas, sendo esse tipo de desjejum geralmente associado a essa parte da Europa pelos britânicos.
[editar]Etimologia

Desjejum vem do latim vulgar disjejunare (quebra do jejum), ou seja, representa a quebra do jejum involuntário mantido durante o sono. A palavra também deu origem ao francês déjeuner (com o mesmo signficado na Bélgica, na Suíça e no Canadá, mas não na França, onde significa almoço) e ao castelhano desayuno, com o mesmo significado; da mesma maneira, a expressão inglesa breakfast retém o significado original do latim (break, "quebrar" e fast, "jejum").
Em algumas línguas nórdicas, o desjejum é designado como "comida da manhã", (morgunmatur, em Islandês e morgenmad, em

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Refeição de todos os tipos.


A dieta mais simples do mundo: dois copos d'água antes das refeições

Participantes de pesquisa perderam em média 7 quilos em três meses


(stock.xchng)

O ingrediente da mais nova dieta milagrosa está disponível em qualquer torneira: água. Um estudo realizado pela professora Brenda Davy, PhD em nutrição humana e professora da Universidade Virgina Tech, nos Estados Unidos, afirma que bastam dois copos antes das refeições para perder sete quilos em apenas três meses (média entre as pessoas que participaram da pesquisa).

A cada refeição, a economia seria de 70 a 90 calorias, chegando a quase 300 por dia. O segredo do emagrecimento é simples: a água enche o estômago. Com o estômago cheio, as pessoas sentem menos fome. “As pessoas deviam beber mais água e menos refrigerentes”, disse Brenda ao jornal britânico Daily Mail.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Refeição de todos os tipos.


Chá gelado de gengibre, hortelã e limão

Boa pedida para os dias quentes

Um dia faz frio, no outro calor. E assim vamos vivendo um ano atípico. Então é bom ter na manga uma receita de bebida leve e refrescante (vai que amanhã o termômetro ultrapassa os 30 graus). O restaurante Mangalô revela os ingredientes de uma das bebidas mais pedidas do cardápio: chá gelado de gengibre, hortelã e limão. Só de olhar dá água na boca!
O que vai na receita:
2 copos grandes (600 ml) de água
2 saquinhos de chá verde
1 pedaço grande (50 g) de gengibre sem casca
½ xíc. (chá) de folha de hortelã
Suco de 1/2 limão
Açúcar demerara a gosto (ou adoçante)
Como é feita:
Ferva a água com o gengibre por 10 minutos. Desligue o fogo e acrescente o chá e a hortelã. Abafe a panela com uma tampa e espere esfriar totalmente fora da geladeira. Coe e junte o suco de limão. Adoce a gosto e leve à geladeira. Sirva com gelo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Refeição de todos os tipos.


Tipos de alimentos

Carboidratos
Os carboidratos – ou hidratos de carbono – são compostos orgânicos feitos de átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. São o principal fornecedor de energia para o funcionamento orgânico.
As principais fontes de carboidratos são o açúcar (doces, hortaliças e leite), os cereais e os grãos, portanto, são encontrados nas frutas, mel, sucrilhos, aveia, granola, arroz, feijão, milho, pipoca, farinhas, pães, bolos e demais massas.
Estes alimentos são divididos em dois grupos: simples e complexos. Carboidratos simples são os açúcares e carboidratos complexos são os amidos e os glicogênios (encontrados nos músculos e fígado).
A absorção dos carboidratos é bastante rápida, sendo que a energia é colocada à disposição do corpo imediatamente após a ingestão. Mas, da mesma forma, suas reservas esgotam-se em aproximadamente meio dia após a última refeição.
Teoricamente, poderíamos viver perfeitamente sem eles, extraindo a energia necessária das gorduras e proteínas. Porém, tanto pelo paladar, como pela facilidade de absorção, mais da metade da dieta de todos nós é composta de carboidratos.
E como os carboidratos geram energia? Em primeiro lugar, eles devem ser convertidos em glicose, no fígado, para, posteriormente, serem transformados em energia pelas células.
A diferença entre açúcares e amidos é que os primeiros são mais simples e, portanto, absorvidos mais rapidamente pelo organismo. O ideal é dar preferência aos amidos, já que os alimentos ricos em açúcar podem provocar uma secreção inadequada de insulina, que é um hormônio encarregado de estimular a captação de glicose nas células.
Outro bom conselho, segundo os especialistas, é evitar os carboidratos refinados, como o açúcar e o arroz branco. No processo de refinamento, grande porcentagem de fibras e nutrientes é removida do alimento. É por isso que os integrais têm maior valor nutritivo.
Aliás, cada grama de carboidrato fornece 4 kcal. Por isso, para quem quer emagrecer, a melhor maneira de reduzir calorias é cortar doces e refrigerantes, que são produtos ricos em carboidratos, mas que não têm nenhum outro nutriente.
Proteínas
Outra categoria de alimentos indispensável ao ser humano são as proteínas, principal componente da massa celular. A elas cabe a parte mais ativa na constituição do corpo, tendo papel fundamental na formação no crescimento, regeneração e substituição de diferentes tecidos, principalmente dos músculos.
Elas podem ser encontradas em vegetais, cereais, legumes e carnes, mas as proteínas dos vegetais são chamadas incompletas, porque não contêm todos os aminoácidos necessários ao organismo. Por isso, as proteínas de origem animal são as mais recomendadas e estão nas carnes, ovos, leite e seus derivados.
O ser humano precisa ingerir, em média, 30 a 50g de proteínas por dia, o que corresponde a um bife de aproximadamente 150g.
Mas e os vegetarianos ortodoxos – aqueles que não comem nenhum alimento de origem animal? Em geral, são pessoas saudáveis, não são? Como eles conseguem suprir suas necessidades de proteínas? Isso é possível através da combinação de uma grande variedade de alimentos. Os aminoácidos ausentes em alguns estão presentes em outros.
Isso quer dizer que a carne deve ser evitada? Bem, não necessariamente. Além das proteínas completas, a carne também é rica em gorduras (lipídios). Apesar de serem as vilãs da obesidade e dos riscos cardíacos, elas também são indispensáveis na alimentação diária. O que os especialistas recomendam é que se opte pela carne magra. A gordura animal é rica em colesterol que, em excesso, causa sérios danos ao organismo.
No entanto, na quantidade adequada, a gordura produz, no organismo, ácidos graxos e glicerol, que desempenham diversas funções e reações químicas importantes. Algumas vitaminas, por exemplo, só são absorvidas quando encontram gordura. Concentrada sob a pele, a camada adiposa nos protege contra o frio e os choques.
Além disso, a gordura que se acumula no organismo funciona como uma reserva energética. Quando passamos muitas horas sem comer e esgotam-se os carboidratos, o metabolismo passa a queimar esta gordura para que os órgãos continuem funcionando.
É por isso que os nutricionistas recomendam que façamos pequenas refeições a cada três horas, em média – porque quando a falta de carboidratos é muito freqüente, o cérebro entende que precisa reforçar seus “estoques” de energia e ordena ao corpo que acumule cada vez mais a gordura das refeições. Esse acúmulo dá origem aos chamados pneuzinhos (gordura localizada). Com o tempo, essa gordura pode acumular-se nas veias e artérias, levando a graves problemas cardíacos.
Então, atenção: as gorduras são indispensáveis ao organismo, mas devem ser ingeridas em quantidades mínimas, pois cada 100g de gordura fornece duas vezes mais energia que 100g de proteínas ou carboidratos. Para evitar o excesso, o melhor é optar pelas carnes magras e leite desnatado, que contêm quantidades reduzidas de gordura. Peixes e aves podem ser consumidos em maior quantidade, pois contêm tipos de gordura mais saudáveis. Sem contar que são fontes de outros nutrientes, como o peixe, que é rico em vitaminas do complexo B e vários minerais.
Vitaminas
As vitaminas são substâncias que o organismo não tem condições de produzir e, por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. Suas principais fontes são as frutas, verduras e legumes, mas elas também são encontradas na carne, no leite, nos ovos e cereais.
As vitaminas desempenham diversas funções no desenvolvimento e no metabolismo orgânicos. No entanto, não são usadas nem como energia, nem como material de reposição celular. Funcionam como aditivos – são indispensáveis ao mecanismo, mas em quantidades minúsculas.
A falta delas, porém, pode causar várias doenças, como o raquitismo (enfraquecimento dos ossos pela falta da vitamina D) ou o escorbuto (falta de vitamina C), que matou tripulações inteiras até dois séculos atrás, quando os marinheiros enfrentavam viagens longas comendo apenas pães e conservas.
A Ciência conhece aproximadamente uma dúzia de vitaminas, sendo que as principais são designadas por letras. Essas vitaminas podem ser encontradas em muitos alimentos, especialmente os de origem vegetal. A cenoura, por exemplo, é rica em betacaroteno, substância a partir da qual o organismo produz retinol, uma forma ativa de vitamina A. A vitamina A forma ossos e dentes, melhora a pele e o cabelo, protege os aparelhos respiratório, digestivo e urinário e também é importante para a visão.
A banana contém vitamina B6, que produz energia a partir dos nutrientes, ajuda a formar hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) e anticorpos, é útil para os sistemas nervoso e digestivo e boa para a pele.
Tomate, laranja, acerola, limão e goiaba são ricos em vitamina C. O ideal é comer esses alimentos crus. A vitamina C preserva ossos, dentes, gengivas e vasos sangüíneos, aumenta a absorção de ferro, ajuda o sistema imunológico e aumenta a cicatrização.
As vitaminas também estão presentes nos alimentos de origem animal, como leite e ovos são ricos em vitamina D (sintetizada pelo próprio organismo, mas que depende do sol para agir). Esta vitamina é fundamental no fortalecimento dos ossos e dentes e ajuda na coagulação do sangue, e vitamina B12, que participa da formação de material genético nas células, essencial à formação de novas células, como hemácias e leucócitos. A vitamina B12, aliás, só é encontrada em alimentos de origem animal. Os vegetarianos precisam, portanto, de suplementação desta vitamina.
As carnes magras, aves e peixes contêm niacina, que ajuda a produzir energia a partir das gorduras e carboidratos e auxilia também o sistema nervoso e o aparelho digestivo, e vitamina B1, que ajuda na produção de energia, principalmente a necessária aos nervos e músculos, inclusive o coração. Também contêm vitamina E, que retarda o envelhecimento das células e contribui para a formação de novas hemácias, impedindo sua destruição no sangue.
As verduras e legumes são ricos em vários tipos de vitaminas, mas especialmente o ácido fólico, que é uma das vitaminas do complexo B. Ele colabora na produção de material genético dentro das células e mantém saudável o sistema nervoso. As verduras, assim como queijos, ovos e leite, também são ricas em vitamina B2 ou riboflavina. A riboflavina estimula a liberação de energia dos nutrientes, ajuda na produção de hormônios e mantém saudáveis as mucosas
Foi-se o tempo, no entanto, em que as pessoas colhiam a alface na horta e comiam em seguida. Ou quando carregavam um canivete no bolso para descascar a laranja recém-colhida no pé. Hoje, o alimento demora vários dias para chegar às nossas mesas, sendo transportado e armazenado durante dias. Nesse período, há uma perda nutricional considerável. Imaginemos, então, os produtos industrializados, que são processados e adicionados de conservantes, acidulantes e outros “antes”. Por isso, o ideal é abolir os enlatados e preferir os alimentos naturais e crus. Se formos cozinhar, devemos usar pouca água. As vitaminas são substâncias frágeis e podem ser facilmente destruídas pelo calor ou pela exposição ao ar.
Água
Por fim, uma nutrição equilibrada também necessita de água e sais minerais. A água representa mais da metade do nosso peso, compondo cerca de 70% do corpo humano. Ela é fundamental na reprodução das células e no metabolismo, ajudando a eliminar toxinas, sujeira e gordura. Portanto, uma boa hidratação vai garantir pele bonita e saudável, limpeza do organismo e perfeita atividade renal e intestinal. É graças à água que as fibras conseguem percorrer os intestinos, “varrendo” tudo aquilo que foi rejeitado pela digestão.
No decorrer de um dia, um adulto perde aproximadamente 2,5 litros de água enquanto respira, fala, urina e transpira. Como os alimentos contêm água, em condições normais, a ingestão de ½ a um litro de água por dia é suficiente para o organismo não parar e o ser humano sobreviver. Mas como esse líquido flui por todo o corpo levando e retirando substâncias, quanto mais água, melhor – a recomendação dos médicos é de que tomemos pelo menos dois litros de água (8 copos) por dia.
Sais minerais
Só que, ao contrário do que muitos acreditam, a água que bebemos não é absolutamente pura. Ela contém pequenas quantidades de sais minerais dissolvidos. Estes sais também precisam ser repostos continuamente. É por isso que a desidratação pode matar – a carência aguda de minerais prejudica o metabolismo, como a carência de potássio, que pode causar paralisia muscular, inclusive da musculatura cardíaca.
Zinco, magnésio, cobre e selênio – difícil imaginar que alguém possa comê-los, não é? Mas a verdade é que, ao fazermos uma refeição balanceada, ingerimos esses minerais e alguns outros, como ferro, cálcio, sódio, potássio, iodo e flúor. Eles desempenham um importante papel no controle do metabolismo ou na manutenção da função de tecidos orgânicos.
O cálcio e o flúor, por exemplo, formam e mantêm ossos e dentes. O cálcio ainda ajuda na coagulação do sangue e participa das contrações musculares. Estes dois minerais podem ser encontrados no peixe. Leite e derivados, além de ervilhas secas, verduras, feijões e castanhas também são ricos em cálcio.
Funções parecidas tem o magnésio. Também forma e mantém ossos e dentes e controla a transmissão dos impulsos nervosos e as contrações musculares. E Ele ainda ativa reações químicas que produzem energia na célula. Alimentos ricos em magnésio incluem castanhas, soja, leite, peixes, verduras, cereais e pão.
O cobre (quem diria?) controla a atividade enzimática que estimula a formação dos tecidos conectivos e dos pigmentos que protegem a pele. Se você tem o hábito de comer feijão, ervilhas, castanhas, uvas, cereais e pão integral, está ingerindo o cobre necessário para o seu organismo.
Quem pratica esporte já ouviu dizer que comer banana evita cãibras. A verdade é que a banana é muito rica em potássio, mineral que ajuda nos impulsos nervosos e contrações musculares, além de manter normal o ritmo cardíaco e o equilíbrio hídrico os organismo. O sódio, presente em quase todos os alimentos, também possui as mesmas funções do potássio.
Encontrado em pequenas quantidades em vários tipos de alimentos, o zinco auxilia na cicatrização, conserva a pele e o cabelo, e controla as atividades de várias enzimas. Já o selênio diminui os riscos de alguns tipos de câncer e protege as células dos danos causados por substâncias oxidantes. É encontrado em carnes, peixes e vegetais. A quantidade de selênio nos vegetais depende do teor deste mineral no solo.
Por fim, o ferro, encontrado nas carnes, peixes, fígado, gema, cereais e feijões, contribui com a produção de enzimas que estimulam o metabolismo. Também forma a hemoglobina e a mioglobina, que levam oxigênio para as hemácias e para as células musculares. Mas para que haja melhor aproveitamento do ferro, é necessário ingeri-lo com alimentos ricos em vitamina C.